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segunda-feira, 7 de julho de 2014

QUEM INVENTOU O TERÇO CATÓLICO?


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               O Terço é a terça parte do Rosário. A oração do Rosário surge aproximadamente no ano 800 à sombra dos mosteiros, como "Saltério" dos leigos. Dado que os monges rezavam os salmos (150), os leigos, que em sua maioria não sabiam ler, aprenderam a rezar 150 Pai-Nossos. Com o passar do tempo, se formaram outros três saltérios com 150 Ave-Marias, 150 louvores em honra a Jesus e 150 louvores em honra a Maria. Segundo uma tradição a Igreja recebeu o Rosário em sua forma atual em 1206 quando a Virgem teria aparecido a Santo Domingo e o entregou como uma arma poderosa para a conversão dos hereges e outros pecadores daquele tempo. Desde então sua devoção se propagou rapidamente em todo o mundo com incríveis e milagrosos resultados.
                 No ano 1365 fez-se uma combinação dos quatro saltérios, dividindo as 150 Ave-Marias em 15 dezenas e colocando um Pai nosso no início de cada uma delas. Em 1500 ficou estabelecido para cada dezena a meditação de um episódio da vida de Jesus ou Maria, e assim surgiu o Rosário de quinze mistérios. A palavra Rosário significa 'Coroa de Rosas'. É uma antiga devoção católica que a Virgem Maria revelou que cada vez que se reza uma Ave Maria lhe é entregue uma rosa e por cada Rosário completo lhe é entregue uma coroa de rosas. A rosa é a rainha das flores, sendo assim o Rosário de todas as devoções é, portanto, tido como sendo a mais importante.
                    A Santa Igreja sempre nos ensinou que o Terço é uma oração completa, pois abrange a oração vocal, a meditação e a contemplação dos mistérios de Deus. Nossa Senhora, nossa Mãe, em todas as ocasiões em que se dignou aparecer aos seus mais humildes filhos (La Salette, Lourdes, Fátima) sempre insistiu para que rezássemos todos os dias o santo Terço. Talvez seja verdade que algumas pessoas encontram certa dificuldade em rezá-lo, mas também é certo que aquelas que conseguiram vencer estas dificuldades testemunham da riqueza de graças que descobriram ao passar a rezá-lo com freqüência. Nada mais saudável para as famílias do que reunir os filhos em torno da imagem de Nossa Senhora para dirigir a Ela nossas súplicas, no meio de tantas necessidades e perigos. 
COMO REZAR O TERÇO
Divino Jesus, eu Vos ofereço este Terço que vamos rezar contemplando os mistérios de nossa Redenção. Concedei-me, pela intercessão de Maria, Vossa Mãe Santíssima, as virtudes que me são necessárias para bem rezá-lo e a graça de ganhar as indulgências anexas a esta devoção.
  Ofereço-Vos particularmente este Terço ...(seguem as intenções).  
Iniciamos com o CREIO EM DEUS PAI  Segue UM PAI-NOSSOTRÊS AVE-MARIAS e UM GLÓRIA, em honra da Santíssima Trindade. 
ANTES DE CADA DEZENA, faz-se o oferecimento do MISTÉRIO, dando-se os frutos correspondentes. Pode-se fazer uma curta meditação sobre o mistério. Reza-se o Pai Nosso, as dez Ave-Marias e o Glória.  
No fim de cada dezena reza-se a oração que o anjo ensinou aos pastorinhos de Fátima: 
Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o céu, principalmente as que mais precisarem.
No final do terço reza-se a SALVE RAINHA que poderá ser precedida do agradecimento seguinte:Infinitas graças Vos damos, Soberana Princesa, pelos benefícios que todos os dias recebemos de Vossas mãos liberais. Dignai-Vos, agora e sempre, tomar-nos debaixo de Vosso poderoso amparo, e para mais Vos obrigar, Vos saudamos com uma Salve Rainha.

terça-feira, 27 de maio de 2014

ICCRS convida carismáticos a participarem do Pentecostes das Nações

altPentecostes das Nações, fase II, é um componente integral de caminhada para o Jubileu de Ouro da RCC, "Um Novo Pentecostes para uma Nova Evangelização". O tema de 2014-2015 para a fase 2 é 'Reavivando a Chama’, 2 Tim 1,6-7 (ver www.iccrs.org). Em 2013, na solenidade da Santa Missa de Pentecostes com os Movimentos Eclesiais, o Papa Francisco afirmou: "O Espírito Santo é a alma da missão. O que aconteceu em Jerusalém há quase dois mil anos não é algo distante de nós; mas são eventos que nos afetam e que se tornaram uma viva experiência em cada um de nós. O Pentecostes do Cenáculo em Jerusalém é o começo, um começo que perdura".
Olhando para Trás – Caminhando para Frente
Cisternas profundas de graças! Em 1895, em resposta aos sussurros da Beata Elena Guerra, o Papa Leão XIII pediu a todos os fiéis que celebrassem uma novena solene (nove dias de oração) perpetuamente, entre a Ascensão e Pentecostes para a unidade do Cristianismo, sugerindo, para isso, uma fórmula especial de oração: Envia o teu Espírito e renova a face da Terra. Outro momento estratégico em nossa jornada foi a carta apostólica do Papa João Paulo II em 2001, Novo Millennio Ineunte, "No início do novo milênio". Esta carta traz para nós uma frase-chave, Duc in Altum – Lancem suas redes para águas mais profundas (Lc 5,4). Novamente o Papa João Paulo II declarou para a RCC: “Rezo com muito fervor para que vossas comunidades e toda a Renovação Carismática avancem para águas mais profundas, a fim de ir mais fundo na missão”.
A fase I do Pentecostes das Nações foi uma jornada de três anos. A primeira e segunda etapas aconteceram no Pentecostes de 2008 e 2009. A terceira etapa culminou no dia de Pentecostes, em maio de 2010 em Assis, no evento de Intercessão Internacional do ICCRS. Aquele, no entanto, não foi o final da nossa jornada, mas o começo. A Fase II do Pentecostes das Nações iniciou uma jornada de sete anos que terminará com o 50º aniversário da RCC em 2017, para então dar início a outro Pentecostes duradouro. O Pentecostes das Nações é firmado em base sólida no coração da igreja.
Pentecostes das Nações – Juntos Oramos, Juntos Celebramos
É um projeto para Todas as Nações – em Sua Nação. É uma resposta que a RCC mundial tem oferecido desde 2008, em resposta ao desejo expressado pelos Papas João Paulo II, Bento XVI e Francisco, de que a espiritualidade de Pentecostes se espalhasse para uma nova Cultura de Pentecostes na Igreja, para a Nova Evangelização (JPII, maio de 2004 – Bento XVI, setembro de 2005, Francisco, maio de 2013).
Parte 1 - Juntos Oramos: 30 de maio a 7 de junho de 2014 – Operação Cenáculo
Você pode fazer parte desta visão para a Renovação Carismática Católica em cada nação unindo-se em oração. Vamos construir uma densa “rede” global de oração, contínua, dia e noite, durante os nove dias anteriores a Pentecostes, formando uma grande Novena de Pentecostes. É um convite para que retornemos à "Sala Superior de Jerusalém", esperando unidos, em um só coração e em oração constante (Atos 1, 12-14), tornando-nos "sarças ardentes" em adoração e intercessão. (Leão XIII, B. Elena Guerra E. 1895-1897).
Participe desses 9 dias com uma Novena de Pentecostes: a nível de cidade, ou regional, ou de Comunidade, nos Comitês Nacionais de Serviço, nos grupos de oração ou individualmente, ou seja, uma Novena Noite e Dia de Pentecostes, em um Cenáculo, ou em uma Rede de Oração em Grupo.
Parte 2 - Juntos Celebramos: 8 de junho de 2014 – Celebração do Dia de Pentecostes
Você pode participar dos eventos que estão sendo planejados para comemorar a grande festa de Pentecostes em sua nação, cidade, comunidade ou grupo. É um convite para responder ao chamado para a Nova Evangelização, para que a "espiritualidade de Pentecostes" se espalhe na igreja, no poder do Espírito Santo.
Organize eventos de celebração de Pentecostes, que podem ser de oração carismática, pregações curtas e uma solene invocação do Espírito Santo e, possivelmente, um louvor para glorificar a Deus.
Imagine
Imagine... Ah, se orações uníssonas e fervorosas pudessem ser erguidas ao céu em todas as partes da cristandade, como se fossem uma só oração no Cenáculo (Sala Superior) de Jerusalém para um reacender do Espírito divino! (Beata Elena Guerra).
Imagine... O que aconteceria se "orações uníssonas e fervorosas" fossem erguidas em cada fuso horário do mundo, durante nove dias?
Imagine... O que aconteceria se testemunhássemos o poder do Espírito Santo em todas as partes do mundo durante todo o Pentecostes?
Imagine... O que Deus não poderia fazer se nos uníssemos em oração e celebração para uma nova efusão do Espírito Santo em nosso mundo?
Planeje participar da experiência do Pentecostes para as Nações:
Todos nós podemos nos unir ao Pentecostes da RCC/ICCRS, em um esforço de Nações - considerem-se construtores de pontes na transmissão e promoção do Pentecostes das Nações – de 30 de maio a 8 de junho de 2014, para as diversas realidades da RCC em suas áreas/regiões, encorajando-as a unirem-se em uma atmosfera de comunhão, forjando, dessa forma, elos mais fortes no Pentecostes global das Nações e nas experiências de celebração.
Nota: Este ano, nos dias 1 e 2 de junho, teremos a graça de estar no Cenáculo do Estádio Olímpico de Roma com o Papa Francisco.
Para obter maiores informações, visite www.iccrs.org, em Próximos Eventos.
Fonte: ICCRS

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segunda-feira, 26 de maio de 2014




Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 15, 26-16, 4

- Aleluia, ALeluia, Aleluia!
- O Espírito Santo, a verdade, dará testemunho de mim; depois também vós, neste mundo, de mim ireis testemunhar (Jo 15, 26s)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João:

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 15,26“Quando vier o Defensor que eu vos mandarei da parte do Pai, o Espírito da Verdade, que procede do Pai, ele dará testemunho de mim. 27E vós também dareis testemunho, porque estais comigo desde o começo. 16,1Eu vos disse estas coisas para que a vossa fé não seja abalada. 2Expulsar-vos-ão das sinagogas, e virá a hora em que aquele que vos matar julgará estar prestando culto a Deus. 3Agirão assim, porque não conheceram o Pai, nem a mim. 4aEu vos digo isto, para que vos lembreis de que eu o disse, quando chegar a hora”.

- Palavra da salvação
- Glória a Vós, Senhor
Comentário do dia: São Pedro Crisólogo
(c. 406-450), Bispo de Ravena, Doutor da Igreja
Sermão 108; PL 52, 499
Oferecer um sacrifício a Deus
«Rogo-vos, pois, irmãos, pela misericórdia de Deus, que ofereçais o vosso corpo como hóstia viva, santa e agradável a Deus» (Rom 12,1). Através deste pedido, o apóstolo Paulo ensina todos os homens a participarem no sacerdócio. […] O homem não procura no exterior o que vai oferecer a Deus, antes traz consigo e em si o que vai sacrificar a Deus para seu próprio bem. […] «Rogo-vos pela misericórdia de Deus.» Irmãos, este sacrifício é à imagem de Cristo, que imolou o seu corpo e ofereceu a sua vida pela vida do mundo. Na verdade, Ele fez do seu corpo um sacrifício vivo, Ele que vive ainda, após ter sido morto. Neste tão grande sacrifício, a morte é aniquilada, é conquistada pelo sacrifício. […] É por isso que os mártires nascem no momento da sua morte e começam a sua vida quando a terminam; vivem quando são mortos e brilham no céu quando, na terra, se pensa que morreram. […]

O profeta cantou: «Não desejais sacrifícios nem oblações – abristes os meus ouvidos – não pedis holocaustos nem vítimas» (Sl 39,7). Sê simultaneamente o sacrifício oferecido e aquele que o oferece a Deus. Não percas aquilo que o poder de Deus te ofereceu. Veste o manto da santidade. Toma o cinto de castidade. Que Cristo seja o véu da tua cabeça; a cruz, a protecção da tua testa que te dá perseverança. Conserva no teu coração o sacramento das Escrituras divinas. Que a tua oração arda sempre como incenso agradável a Deus. Toma «a espada do Espírito» (Ef 6,17); que o teu coração seja o altar onde poderás, sem temor, oferecer toda a tua pessoa e toda a tua vida. […]

Oferece a tua fé para punir a descrença; oferece o teu jejum para pôr fim à voracidade; oferece a tua castidade para que a sensualidade morra; sê fervoroso para que a maleficência acabe; faz obras de misericórdia para pôr fim à avareza; e, para suprimir a futilidade, oferece a tua santidade. Deste modo a tua vida tornar-se-á a tua oferenda, se ela não tiver sido ferida pelo pecado. O teu corpo vive, sim, vive, todas as vezes que, ao fazeres o mal morrer em ti, ofereceres a Deus virtudes vivas.


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